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Quando o tema é culinária mineira uma das primeiras idéias que nos vem à cabeça é o pão de queijo. Vem junto, também, o desejo de incorporá-lo a um cafezinho, a um suco ou a um chocolate bem quente.
Algumas pessoas preferem-no recheado com o tradicional doce de leite ou mesmo com requeijão.
No entanto, isso não importa, o pão de queijo é mesmo uma paixão não só para os mineiros mas para os brasileiros em geral. Ninguém sabe, ao certo, a época em que a receita surgiu, acredita-se que ela exista desde o século XVIII. Sabe-se que nas antigas fazendas mineiras era costume comer queijo após o almoço, desse modo, havendo muitas sobras que acabavam por endurecer.
Diante dessas sobras que se acumulavam dia a dia, as cozinheiras encontraram uma maneira de incorporá-las às receitas de biscoitos de polvilho ( muito comum) naquela época.
Assim, não foi difícil criar essa nova receita, pois os biscoitos de polvilho continham quase todos os ingredientes necessários à receita do pão de queijo, tais como: gordura de porco, sal, ovo, leite, queijo, manteiga, polvilho. Esse último, herança dos indígenas que eram grandes consumidores de mandioca.
No entanto, o pão de queijo só ganhou fama apenas na década de 1960, porém, rapidamente, ultrapassou as fronteiras do Estado de Minas e se popularizou por todo o país.
Hoje o mesmo é produzido em escala industrial e assim esse quitute mineiro ganhou fama, também, no exterior, sendo exportado congelado para os Estados Unidos, Japão e outros países da América Latina e Europa.
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